hoje me ocorreu que pessoas são cidades.
eu sou cheia das analogias estranhas, mas essa me pareceu funcionar bastante bem.
uma pessoa é uma cidade e eu posso, de acordo com os caminhos da vida e minha própria vontade, me comportar de formas distintas.
posso morar nessa cidade (normalmente isso vale pra família, gente que se conhece desde sempre);
posso visitá-la de vez em quando, para férias ou temporadas sem razão explícita, e sentir todas as vezes o mesmo prazer (seja ele muito, médio, pouco, ou nenhum);
posso resolver – ou podem resolver por mim – me mudar para uma cidade diferente;
posso sair correndo da minha cidade inicial, ou de qualquer outra. é verdade que muitas vezes a gente carrega um pouco da cidade com a gente, mas se tem uma coisa que eu aprendi com as cidades, é que se podem fazer fugas mentais muito eficientes...
hhmmm
alguém sugere uma conclusão boa, por gentileza?
eu sou cheia das analogias estranhas, mas essa me pareceu funcionar bastante bem.
uma pessoa é uma cidade e eu posso, de acordo com os caminhos da vida e minha própria vontade, me comportar de formas distintas.
posso morar nessa cidade (normalmente isso vale pra família, gente que se conhece desde sempre);
posso visitá-la de vez em quando, para férias ou temporadas sem razão explícita, e sentir todas as vezes o mesmo prazer (seja ele muito, médio, pouco, ou nenhum);
posso resolver – ou podem resolver por mim – me mudar para uma cidade diferente;
posso sair correndo da minha cidade inicial, ou de qualquer outra. é verdade que muitas vezes a gente carrega um pouco da cidade com a gente, mas se tem uma coisa que eu aprendi com as cidades, é que se podem fazer fugas mentais muito eficientes...
hhmmm
alguém sugere uma conclusão boa, por gentileza?
4 comentários:
sua analogia não é estranha.
quando me propus a discutir os espaços e a memória; que seja da cidade, que seja do cinema, que seja das pessoas; enfim, discutir os espaços de uma forma geral, percebi como esses espaços se inter-relacionam. somos espaços "ambulantes" frequentando outros espaços. a memória é construída de tal forma que um certo local, um certo cheiro, um certo som nos remete à um tempo e à uma lembrança específica, o que nos deixa emocionados. a memória do cotidiano, dos espaços vividos e frequentados, dos acontecimentos é tão significante quanto aos próprios fatos e momentos presentes. quando você diz sobre escolhas, a analogia cabe mais uma vez. a memória por natureza é seletiva, preservando lembranças que foram significativas, sejam elas boas ou ruins.
adorei ler isso que você escreveu. é bom poder conversar sobre esses assuntos que estão próximos a mim.
beijo, saudade.
(p.s. às vezes a normalidade pode ser tediosa.)
sim. (mas nao exatamente uma conclusao e sim uma continuacao.)
procure e leia "as cidades invisíveisdo" do ítalo calvino.
"as cidades invisíveis" do calvino realmente é uma boa indicação. acrescentou à minha pesquisa.
,*
sabe, o legal disso tudo é pegar o bonito de cada uma dessas cidades e construir a sua propria. afinal, somos aquilo que vivemos. ou comemos. sei lá! ;D
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