das esquisitisses das gentes famosas

assistindo a um programa sobre o michael jackson, não pude me furtar à pergunta:
o que faz uma pessoa deixar a bizarrice tomar conta da vida assim?

a música dele não passa nem perto do meu gosto, mas deve-se reconhecer que ele tinha tudo pra continuar sendo o rei do pop por um longo tempo, se não tivesse feito caquinha atrás de caquinha.
primeira coisa: vergonha de ser preto, mermão? (a palavra "preto" associada a cor de pele não possui representação negativa pra mim - só pra esclarecer) vitiligo mais avançado que eu já vi.
e o nariz. gente! que coisa... não era o que se diga "puuuxa vida, que beleza de nariz", mas também não precisava exagerar.
depois tem as manias estranhas: terra do nunca? se ele tivesse 8 anos de idade, eu entenderia. e molestar criancinhas não me parece muito digno. balançar bebê na sacada: ponto negativo; cobrir com lenço a cara dos filhos: ruim, muito ruim (eu entendo que pais famosos queiram proteger a integridade de suas crianças. só que nunca tinha visto essa tática estúpida).


estrutura psicológica, assim como bom senso, não é uma coisa que se ache na farmácia da esquina, mas será que não houve uma pessoa que dissesse pro cidadão dar um tempo nas estranhezas? e isso de estrutura psicológica me lembra a amy winehouse. a moçoila, se não morreu ainda, tá bem perto. esquisitisse também mata.

e é por aí que eu me pergunto se vale a pena deixar de ser um zé qualquer, se vale esse sucesso que leva embora a privacidade e o direito de ser esquisito em paz.
(se bem que um zé qualquer é esquisito, uma "celebridade" é excêntrica. tá bom...)


*nota mental: para de deixar textos pela metade. o final sempre parece parte de outro texto.