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terça-feira, 3 de março de 2009

dos retornos



Eis que [oi, Fellipe!] depois de sete anos separados, resolvi dar uma chance a ele. Mandei fazer um biquíni preto de bolinhas brancas, absolutamente retrô [ui!] e vim ver o corgão. "Corgão", pra quem não sabe, é goianês para a palavra "mar".



Pois bem, o mundo conspirou, as circunstâncias favoreceram e saímos minha irmã, dois tios e eu para uma alegre viagem familiar de 2 mil quilômetros. De carro. Sempre gostei dessas viagens: a estrada se tornou uma boa amiga - boa conselheira, até, eu diria. E dois mil quilômetros de bons conselhos, minha gente, é tudo que eu quereria, se fosse uma pessoa atormentada.



Primeiro dia de viagem correu bem. Uma particularidade em relação a esses tios é que eles são mais irmãos mais velhos do que tios. Muda a cena: A irmã que não para de encher o saco do tio mais velho, sendo a recíproca irritantemente verdadeira; eu, estranhamente calma - alguns poderiam até mesmo afirmar que de bom humor; e o outro tio sendo ele mesmo: tranqüilo [eu gosto de treema!] e plácido feito lagoa em dia sem vento (que??).



Paramos pra dormir numa cidade do Tocantis chamada Araguaína, que tem um estabelecimento chamado Pizzaria do Primo, com o mesmo bonequinho do Primo Piato, a qual não dispõe de pratos e manda luvinhas de plástico pros clientes não engordurarem as mãos ao comerem suas pizzas.



Depois de mais um dia inteiro, chegamos a Tio Luís do Maranhão (trocadilhos familiares infames) já à noite, então conversas, comidas e cama pra maioria das pessoas, menos pra Mayra, com seus horários de zumbi.

Dia seguinte quente, quente quente e... chovendo horrores. Mentira. Chovia, só. Bons goianos que somos, fomos cheirar o mar assim mesmo. Nos sentamos, finos e elegantes num bar, pedimos água de coco, coisa e tal. Mas goiano não dá conta, né?
Resolvemos andar na areia, perto d'água, com chuvisquinho, mesmo e, vejam que delícia, a chuva parou. Depois de andar um monte, resolvi entrar na água. A gente se abraçou demais [oi?].
Meu biquíni elegante e bonito NÃO sai com as ondas. Relembrei da agonia do sal pregado no corpo, do cabelo que vira uma palha, da areia que gruda no peito, de andar meio molhada num carro com ar condicionado ligado.
Casa.
Banho.
Comida.
Cama.

Satisfeita, satisfeita.
Amém.



oi. posso adotar vocês, humanos?



*Meu protetor solar de fator 70 não impediu o mormaço de me queimar. A brancura das minhas pernas manda lembranças.


**Fico tão lisonjeada quando alguém diz que gosta de ler o que eu escrevo!
Pareço criança de primeira série, que ganhou elogio da tia da escola.
Sério.
=P

6 comentários:

Anônimo disse...

Gosto de ler o que você escreve...
XD

Anônimo disse...

com esse acima, são 3 "gosto de ler o que vc escreve"
\o/

mas então, essas sagas são realmente interessantissimas. eu adoro ler o que vc escreve.3
vale né?

no entanto, jamais perdoarei vc por não postar um pedavinho sequer de uma foto do Biquini *.*
tsc tsc tsc

um xerooo

Anônimo disse...

eu quero te dar 2 selos p blogs.... vc gosta??

Joyce Pfrimer disse...

A estrada é conselheira, é muito música sertaneja, daquelas q caminhoneiro escuta! hahaha!

tira foto do biquine e do mar, e do biquine no mar tb!

=*

R.R. disse...

então a 'tia' veio colar uma estrelinha no seu caderno...
=D

=**

Bowler Hat Strange Guy disse...

Ah, eu não vou repetir pela enésima vez que adoro ler o que você escreve.

Ghhhmmmmmmmmmmmmm...
O_o'

AHHH!
Não dá: eu adoro ler o que você escreve!!!

Ufff, que alívio. Sinto-me bem mais leve...
:)

:*****