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quarta-feira, 1 de abril de 2009

de se espantar com a memória alheia

Estava eu na sala de aula, entreguei um trabalho para o professor e assim que ele leu meu nome ouvi a pergunta:

_Mayra (assim, com o acento no devido lugar: Máyra), sua família é de Anápolis?

Choque. Terror. Pânico. Incompreensão.

_Sa... se... sim. Minha família é de lá. *com a sobrancelha direita devidamente arqueada e olhando para os meus amigos, na tentativa de descobrir quem haveria feito algum comentário delator*

_E você é alguma coisa do Robersvaldo Clêisson? *nome fictício*

_Sa... Si... Se... Sim, ele é meu primo.*ainda mais espantada*


Corta!

Ok. Eu sou de uma cidade onde as pessoas se conhecem. Mas não estou nela. E meu professor morou no Hawai, não em Anápolis. E daí que o primo em questão tenha morado em Brasília? Não era pro cara ter lembrado assim, gentededeus!

Aí eu penso que a minha memória é meio bizarra. Me lembro de pessoas, datas, casas, situações, expressões, falas, roupas, ofensas, elogios. Sobra pouquíssimo espaço para informações realmente úteis, é verdade, mas isso não vem ao caso.


Esse negócio de memória me espanta.



Aaah!
Achou que não teria nem uma musiquinha hoje?
Pois tem!
The Memory Remais, do Metallica.
(é, eu gosto de Metallica e ouvi o S&M aproximadamente 357 vezes em 2001)




Um comentário:

Joyce Pfrimer disse...

Anápolis, Anápolis, cidade que me seduz, de dia falta água e de noite falta luz...já dizia a minha avó! haha!