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segunda-feira, 7 de março de 2011

dos filmes que trazem sensações estranhas



Com muitos meses de atraso, devido à minha extraordinária falta de concentração aliada a um computador que resolveu estragar, acabo de assistir Exit Through The Gift Shop, mais conhecido como "o filme do Banksy". Depois de alguns [vários] minutos daquele fracês bem chato, comecei a me perguntar onde tava o cara. O cara. 
Pra bancar a hipster e me explicar melhor, vale uma informação: logo na época em que comecei o blog, lá em 2007/2008, vi a foto da menina do balão. Não me recordo onde, nem quem me mostrou, apesar de acreditar que tá registrado em algum lugar do falecido fotolog que eu mantinha na época. Artes visuais não são exatamente a minha praia e, na verdade, eu sou bem tapada pra elas, mas a imagem me ganhou de tal forma, que fui atrás de ver mais coisas do artista. Essa foto ficou muito tempo colada na porta do meu quarto, era meu papel de parede no computador [de vez em quando volta pra cá], e você, leitor atento que observa os detalhes nem tão pequenos, já deve ter notado que o banner do blog é absolutamente, e sem vergonha nenhuma, baseado nela. 

 There is always hope


Não precisamos mais nos delongar [alôoo, Júlia Helena!] em explicações, né? Né. Então tá.
Voltando ao filme...
Fiquei lá esperando, meio que perdendo a paciência, aí falaram do Invader, do Shepard Fairey, responsável por aqueeela imagem do Obama, lembra? Mostraram alguns outros artistas e PÃM! Aparece um stêncil do Banksy.

~ PAUSA DRAMÁTICA ~ 

Sabe quando você conversa muito com alguém, gostar e se habitua à voz dessa pessoa, daí por alguma razão o contato é cortado e tempos depois, num reencontro, à primeira sílaba falada você sente um conforto que nem se sabia ter perdido? Foi isso que aconteceu comigo assim que começaram as imagens de obras do cidadão. É a mesma coisa que rola com algumas bandas: fico muito tempo sem ouvir e, quando as escuto novamente, sinto como se estivesse chegando em casa depois de um dia cansativo.
Redescobrimentos.

Ai, cê achou que eu ia fazer um RENEW? Desculpa. =x
Era só isso que eu tinha para o momento. 
Voltemos aos afazeres carnavalescos.





But beware. 
There's an elephant in our room.







8 comentários:

Tati disse...

Sempre trombei aqui e ali com menções à Banksy, acho bacana, mas nunca pesquisei à fundo. Vi um livro sobre ele na FNAC ontem por míseros 39e90, quase comprei!

Cris disse...

Adoro seu jeito de descrever as sensações e sentimentos, nunca me canso!
bjs

Unknown disse...

Me arriscaria a dizer que O cara é genial.Por acaso vc.baixou o documentário por torrent?Onde tem?

Natalia Máximo disse...

É verdade. Gente, que chatíssimo aquele francês! É legal a parte que fala dos outros artistas, mas quando começa a focar nele... Gente, quase desisti do filme?

Letícia disse...

Engraçado, eu ouvia falar no "filme do Banksy" e achava que seria *sobre* ele. Só alguns dias antes de assistir é que fiquei sabendo que era de fato o filme DO Banksy e resolvi assistir sem me informar mais. Talvez justamente pela falta de expectativas eu achei absolutamente fantástico. A forma como no meio do caminho ele toma as rédeas da coisa e passa de observado a observador: GÊNIO. Te juro que fiquei perplexa com aquele final, hahaha.

Anônimo disse...

Já ouvi muito sobre Banksy, mas não conheço nada sobre ele de verdade verdadeira mesmo. E sempre me perguntei de onde é que vinha a imagem do topo do seu blog... Vou pesquisar sobre o cara!

Anônimo disse...

Achei muito interessante seu jeito de escrever...Me senti confortavelmente em casa por aqui...
Abraços,
Déia

Anafla disse...

Eu acho a imagem da menina com a mão tentando alcançar o balão linda demais. Mas só há pouco tempo descobri que era do Banksy e ainda sei muito pouco sobre ele. :~

Sobre a imagem, um dia indo pro trabalho vi uma menina no ônibus com a mesma imagem tatuada na batata da perna e algo escrito embaixo (a frase não me lembro). Uma das tatuagens mais lindas que eu já vi.

(: