E no meio de tantas coisas guardadas, havia tempos e tempos, ele encontrou uma caixinha pequenininha, tansparente, com 7 selos não utilizados.
Quando a amava publicamente, comprava cartelas de selos e pedia ao carteiro, todas as manhãs – ou quase todas – que levasse seus envelopes já selados para a central dos correios. Em três dias chegavam às mãos bem quistas.
Contou novamente. Sete selos. Rememorou as cartas não enviadas. Somavam mais que sete.
O fato é que agora não adiantava. Já não as enviaria.
Quando se ama escondido de si mesmo, não se enviam cartas assim.
Quando a amava publicamente, comprava cartelas de selos e pedia ao carteiro, todas as manhãs – ou quase todas – que levasse seus envelopes já selados para a central dos correios. Em três dias chegavam às mãos bem quistas.
Contou novamente. Sete selos. Rememorou as cartas não enviadas. Somavam mais que sete.
O fato é que agora não adiantava. Já não as enviaria.
Quando se ama escondido de si mesmo, não se enviam cartas assim.
5 comentários:
eu não sei quantas cartas eu tenho guardadas aqui não. mas são muitas!
mayra, você tá me atormentando com esses posts.
rs
atormente-se não, quérida.
não por mim.
;)
"I wish I was a messenger and all the news was good"
E às vezes as cartas nem-escritas são as que mais mereciam chegar ao destinatário, né?!
verdade, emiliano.
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