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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

da vergonha alheia


Assunto várias vezes mencionado em conversas de boteco, a vergonha alheia é algo que me atinge profundamente. Várias coisas me causam crises. Uma foto - em geral daquelas tiradas no espelho do banheiro -, uma palavra mal colocada, um pseudo-poema, um vídeo tosco, um pedaço qualquer do programa do Gugu, ou do Faustão ou do Zorra Total podem desencadear reações bastante estranhas da minha parte. Arqueamentos de sobrancelhas, retorcimento de dedos, engasgos repentinos e por aí vai.


Pensei nisso hoje, porque vi umas fotos que me deixaram horrorizada. É um cara aparentemente legal, com quem travei conhecimento durante uma semana aleatória da minha vida. E nessas fotos ele agia do jeito mais ridículo possível. Como diria meu querido amigo Fernando, quase dei cambalhotas no chão do quarto, de tanta vergonha que senti por aquelas fotos.

E sempre rolam uns textos que me envergonham demais, também. Tanto os psedo-poetas que não sabem o que falam, quanto quem critica erro de ortografia e vive a cometê-los. E regência! Erro de regência - verbal, nominal, odiaboaquatral- me mata dolorosamente. Mas isso também nem vem ao caso, né?

Hmm, visto que houve uma fabulosa pausa para o mexido das 5 e 15 da matina, perdi minha linha de raciocínio. Ela era bastante frágil, pelo jeito.
O fato é que vergonha alheia é uma situação que atravesso com mais freqüência (eu gosto de trema!) do que me parece aconselhável. Fico assim: me retorcendo e pensando no ridículo de certas coisas.


"Bom senso é a coisa no mundo melhor distribuída"
já tinha ouvido isso em algum lugar, mas com outras palavras, em outra ordem. Essa, com essa arrumação, eu roubei do meu mais novo primo, que é mais velho que eu e... deixa. Vai lá falar oi e ler o que ele tem a dizer sobre tudo. É bom. =]




7 comentários:

carmim disse...

nem me fale em sentir vergonha. chega de constrangimentos. como disse o rato, "constrangimento é muito constrangedor".

Ulisses Henrique disse...

Congeminarei então:

Esse cara aí, o do bom senso, é o Déscartes grande mestre da racionalidade. Outro detalhe curioso sobre ele é que ele escreveu essa frase no livro "O discurso do Método" uma obra sobre ciência escrita em tom de "prosa" já nas "Meditações" obra sobre metafísica ele escreve como se fosse um manual, altamente técnico. Esquizo ou não?

Carpe Diem

Cachorro de 3 pernas disse...

Eu não tenho vergonha alheia... quero mais é que os outros se fodam! huhuhu

tiago araujo disse...

eu tbm sinto vergonha pelo outros.

e doi.

minha cara chega a ficar tremendo.

kkkkkkkk



ps.: já me embaralho todo com o acordo ortográfico. vou deixar pra lá, projeto pra 2013.

;D

Anônimo disse...

tá, sinto vergonha pelos outros, o que implica em concordar com a maioria de sua lista.
No entanto, acredito muita gente tem problema sério com a Lingua portuguesa-gramática, e ainda assim, isso não é um problema paralisante. O que não significa que não se deva correr atrás pra fazer o melhor que se pode, enfim, se ainda com as tentativas não estiver TUDO 100% CORRETO, paciência.
Deixar de compartilhar as idéias, etc, etc,
é q não merece ser um complemento congeminativo.*
rs

Ruberto Palazo disse...

Vergonha alhei é algo que todos sentimos, ainda mais quando vemos situações inacreditáveis como as que vc descreveu acima...

Beijos

Raissa disse...

la no estágio li um artigo do zé simão, que eu devia ter trazido pra vc...falava das novas regras ortograficas. E fora as piadinhas imagináveis que ele fazia sobre a lingüiça não ter mais trema, ele manifestou sua revolta (da qual somos todos solidários)com o grito "eu quero por os pingos nos us"
cara, sem palavras...