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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

da raiva sem tamanho



 Eu poderia chamar de decepção, mas creio que o termo não se aplica com  propriedade, já que nunca esperei grandesbosta do cidadão. Surpresa ruim seria uma expressão mais adequada, embora não traga implícito o ódio que eu ando sentindo.

Acredito que me encaixe naquele infame grupo das pessoas classificadas como sistemáticas. É de família, tenho quase certeza. A genética explica as maiores esquisitices, né? Essa deve estar no DNA também. Acho que o alheio deve receber ainda mais cuidado que o meu, quando em meu poder, e que todo mundo deveria agir assim, porque essa é que é a postura certa. [flexibilidade: não trabalhamos] Em outras palavras, o que concerne ao outro deve, sim, ser bem cuidado. Seja livro, roupa, notícia, sentimento, ambiente - emprestados ou divididos.
Aí uma pessoa cria uma notícia, uma história das bem inacreditáveis [não no sentido positivo, mas de não crível (?), nem merecedora de crédito] e acha que tá bonito, que vai pegar mulher pra caralho, porque ele apronta altas confusões nas cachus da pesada e bota pra quebrar em todos os lugares aonde vai [/sessão da tarde mode: on]. Deveria mesmo  era ter levado um soco bem bonito no meio da fuça sem graça, pra aprender o que falar, onde falar e, acima de tudo, na presença de quem falar. No momento em que o problema atinge duas das pessoas mais importantes da minha vida, me emputeço de verdade. E quero ver quem me tira a razão.

Síndrome do Pinto Pequeno [eu já trabalhava com essa teoria, mas ela tá muitíssimo bem explicada aqui, então corre lá pra saber do que se trata] é a raiz da questão. Gente sem confiança em si mesmo e se esforça tanto, tanto, mas tanto pra ser legal, que perde a noção do ridículo, da realidade E DO PERIGO.
É a hora em que a gente concorda com aquela tia meio recalcada que sempre fala que homem é tudo igual... não, não... que gente é tudo igual e, se não pode tirar proveito, dá um jeito de sacanear. E essa "verdade" me traz à mente uma outra situação, que nao vem ao caso, e a pergunta que eu realmente tenho vontade de fazer a todos os envolvidos é bem simples: por que, mesmo? E depois mandá-los lindamente a locais impronunciáveis.

Não tem conclusão espertinha, não tem história com final inusitado e não tem graça. Quer dizer, vai ter graça quando eu der de cara com o espalhador da mentira. Mas aí serão outros quinhentos.


Where's your crown, King Nothing?



Perdoem o desabafo, mas eu precisava. 
:)

4 comentários:

Cris disse...

Pelo que pude perceber a síndrome do pau pequeno acomete todas as gerações, cansando a beleza do povo que tem que aturá-la. E é geral, mulheres também tem isso, mas nos homens é incrivelmente patético.
Gostei do post desabafo! bjs

Joyce Pfrimer disse...

eu ainda acho q rola lá o altarzinho, dancinhas e pá! rs!

Cachorro de 3 pernas disse...

Em coro (no caso, "em couro" se aplica tb): PORRADA, PORRADA, PORRADA, PORRADA...!!! (meu pai devia ter me dado o nome de Discórdia)

Tati disse...

aheuaheauheuahea... "Síndrome do Pinto Pequeno" definiu! =D