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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

das muletas


Todo mundo precisa duma muleta na vida. Pode ser o cabelo bonito, pode ser a facilidade de fingir um sorriso, pode ser a falta de massa cinzenta, pode ser mau humor e patadas distribuídas a rodo, pode ser qualquer coisa. A minha muleta são as músicas-muleta. Surpreendente, não? Não. Ainda mais depois de já ter feito um post a esse respeito.

Músicas-muleta são as que costumo manter no meu ipodinho, que só tem um giguinha, coitado [aceitamos doações] e precisa atender as minhas necessidades musicais básicas. Tem que ter algo agitado, algo raivoso, algo bonito, algo alegrinho, algo fodido de triste.
É claro que eu mudo a seleção de tempos em tempos, mas algumas não saem dele desde que o comprei, láaaa no início de 2008 [sim, nos amamos desde essa época]. Algumas apareceram na minha vida depois, mas tomaram espaço no meu coração e no meu aparelhinho. Posso citar sem medo e sem mais delongas, se não cês vão achar que tô aqui só pra encer espaço e linguiça, que não tenho nada de útil/importante/agradável/edificante pra dizer [não que eu realmente tenha, mas vamos fingir, sim? Obrigada]:


_Pra quando já tô triste: The World At Large, Some Say e Song To The Siren;

_Pra hora da raiva: Revenga e Heart Shaped Glasses e Freak;

_Pra ser alegrinha: Straight Lines e Sing Along e Baba O'Riley;

_Pra qualquer momento: Fuck You Lady, Raining Again e Goodbye.

Tem mais, como vocês podem supor, mas taí, amostrinha da música nossa de todo dia. Com algumas variações de humor e de vontade, resume bem o que se passa no iPod num dia normal de andança na rua ou viagens aleatórias. Sem contar que algumas músicas, mesmo nessa lista, assumem funções diferentes em dias diferentes. É a vida, gente, não posso fazer nada.


A ostra aqui tá tomando umas na lata e ouvindo que deve se abrir. Vamos acompanhar. Ou não, porque ela sempre pode correr pra concha de novo.